Uma preocupação permanente dos gestores e técnicos da Machado Vieira Engenharia é com as orientações e exigências da NR 35, a Norma Regulamentadora da Secretaria do Trabalho que dispõe sobre os riscos de acidentes em atividades realizadas a mais de dois metros de altura. Para esclarecimento e orientação dos colaboradores habilitados a este tipo de trabalho, a MV instalou um centro de treinamento em Bonsucesso, como explica a técnica de segurança do trabalho Stephanie Faria:

– Aqui, eles exercitam a parte prática da NR 35. Ensinamos a fazer a subida e a descida da escada, a colocação correta do cinto de segurança, como é usado o talabarte (peça que prende o cinto de segurança a um ponto de ancoragem), como devem ser feitos os deslocamentos de um espaço para o outro, a posição correta de usar o cinto de segurança e o talabarte, e outros detalhes importantes. Isso tudo servirá para quando o funcionário chegar na obra, saiba como agir e estar sempre protegido, procedendo da mesma forma como aprendeu aqui, conosco. 

A técnica de segurança Stephanie Faria mostra no treinamento cuidados que devem ser redobrados no trabalho em grandes alturas – Fotos MV / Léo Queiroz e Diogo Shufler

Stephanie esclarece que o grande problema é o excesso de confiança de trabalhadores que possuem alta performance na produção, esquecendo-se dos cuidados básicos com a segurança pessoal. Procedendo assim, eles também colocam em risco seus companheiros e, o pior, seus familiares, que sofrerão sérias consequências caso alguma coisa de grave aconteça a ele. 

“O trabalhador pode ter excelente produtividade, mas se não cuidar de sua segurança, não pode ser considerado um bom funcionário. Obrigatoriamente, terá que passar por uma reciclagem”.  (Stephanie Faria, Técnica de Segurança) 

Saber cuidar do Equipamento de Proteção Individual (EPI) é fundamental para trabalhar com tranquiluidade e segurança 

Vigilância constante 

Técnicos e estagiários de segurança do trabalho da Machado Vieira percorrem as obras diariamente, atentos ao uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) e aos procedimentos realizados em zonas de risco. Erros habituais são levados para discussão e esclarecimentos nos DDS (Diálogos Diários de Segurança), palestras que acontecem antes do expediente. Casos de reincidência são raros, porém, merecedores de maior atenção, com a necessidade de o colaborador passar por um período de reciclagem e treinamento.

Os técnicos de segurança das empresas contratantes também têm ampla liberdade de entrarem em contato com os responsáveis pela MV caso detectem situações que não estejam de acordo com as normas da NR 35.

Antes de serem liberados para o treinamento do trabalho em altura, os colaboradores são submetidos a exames clínicos de Medicina do Trabalho, submetendo-se a eletroencefalogramas, eletrocardiogramas e hemogramas para verificação de taxas, com atenção especial para os níveis da glicose. 

Antes da confraternização do Dia dos Pais uma palestra esclarecedora: a responsabilidade de retornar para casa, onde a família está esperando 

Dia dos Pais 

Na manhã de sexta-feira, 11 de agosto, a Machado Vieira Engenharia ofereceu um café da manhã na unidade de produção da Av. Teixeira de Castro, 693, em Bonsucesso, para dar as boas-vindas a funcionários recém-contratados, e aos colaboradores locais, comemorando o Dia dos Pais. Estavam reunidos novatos, que participariam dos primeiros treinamentos de segurança do trabalho, e veteranos, entre eles carpinteiros, soldadores e serventes, que atuam na produção de formas e escoramentos. O recado foi o mesmo para todos eles:

– Este café da manhã é uma confraternização que a MV está proporcionando para que vocês entendam a nossa preocupação também é com a satisfação e o bem-estar de nossos colaboradores; e para que vocês se lembrem que são pais e, no final do dia, têm a responsabilidade de voltar para o convívio de seus filhos – disse Stephanie, abrindo o evento.

Roberto Avelino, apesar da nostalgia que a data inspira, foi uma excelente chance para rever os companheiros

 Funcionário do setor de compras, Roberto Avelino dos Santos era um dos veteranos. Mostrava-se feliz com a confraternização entre os companheiros, mas não escondia a nostalgia: 

– É uma data em que lembro de meu falecido pai, tenho muitas saudades dele. Mas, por outro lado, é muito bom rever amigos de longa data – comentou ele, morador de Santa Maria, Belford Roxo, e pai de um casal de filhos: Luís, de 13 anos, e Roberta, de 12.

 

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